Albert II na ONU: última oportunidade de construir um futuro para a humanidade

O príncipe Albert II interveio na quarta-feira, 21 de setembro, em Nova Iorque, na tribuna da ONU no quadro da 77ª sessão da assembleia geral. Neste discurso marcado pelo centenário do desaparecimento do seu bisavô, o Soberano voltou à crise da covid 19 antes de abordar em particular a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, a autonomia econômica das mulheres e sua preocupação com o ciberespaço ou mundo virtual.

Albert II primeiro prestou homenagem à rainha Elisabeth, e em seguida, abordou a crise da covid 19 e as suas consequências. Compartilhou sua convicção e preocupação quanto à necessidade de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos coletivamente em 2015 e assim preservar o meio ambiente e garantir a sobrevivência da humanidade. Este 77ª assembleia geral marca um ano decisivo para a implementação da agenda de 2030.

Depois de relembrar a ação do seu bisavô, o Príncipe insistiu: “Os ecossistemas são hoje incapazes de se regenerar por causa dos nossos métodos de produção, que se baseiam principalmente na utilização dos recursos naturais e no ritmo frenético do nosso consumo. O ano de 2020 marcou a única pausa na degradação do ecossistema global e falou muito sobre o quanto somos coletivamente capazes de realizar, para o bem ou para o mal, ponderadamente ou com urgência.

Proteger os mares e oceanos faz parte de uma tradição familiar, uma causa à qual o príncipe Albert I dedicou sua vida e seu compromisso é um exemplo para todos. Um exemplo que perdura nos compromissos de Mônaco e que o próprio Albert II escolheu seguir desde 2005. Para além dos discursos, é mais do que tempo de agir. É nada menos do que aproveitar a última oportunidade que nos é oferecida para construir um futuro para a humanidade.

Fonte: La Gazette de Monaco

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