Apesar da crise, a Accor inaugurou 86 hotéis no primeiro semestre do ano, é importante reforçar que a emrepsa resistiu bravamente, contudo, mesmo para a sexta maior empresa hoteleira do mundo, é inevitável que a crise atual de saúde chegasse a bater na porta de seus hotéis, em algum momento.
A demissão de 1.000 colaboradores
A gigante hoteleira francesa Accor anuncia um plano de economia que prevê a demissão de 1.000 empregos em todo o mundo.
Como toda a indústria hoteleira, a Accor está sofrendo as consequências da pandemia, após severas restrições de viagens ao redor do mundo. A sua gestão está preparando um plano de poupança com o objetivo de reduzir os seus custos recorrentes em 200 milhões de euros até 2022, informa o comunicado de imprensa da gidante. Essa reestruturação prevê a eliminação de mil empregos no mundo, de um total de 18 mil, disse o vice diretor geral Jean-Jacques Morin, durante uma entrevista coletiva. Os cortes de empregos “afetarão todas as entidades do grupo”.
Uma perda de 1,5 bilhão de euros
O sexto maior grupo hoteleiro do mundo ficou no vermelho no primeiro semestre, com um prejuízo líquido de 1,5 bilhão de euros, principalmente devido à baixa de ativos devido à pandemia. A empresa obteve um lucro de 141 milhões de euros no mesmo período do ano passado. Quanto ao volume de negócios, foi reduzido para metade, para 917 milhões de euros.
“O fraco desempenho do primeiro semestre reflete o ambiente extraordinário ligado à crise do coronavírus”, comentou Jean-Jacques Morin.
Paris ainda sofre com fechamento dos hotéis
A Accor foi forçada a fechar grande parte de seus hotéis por vários meses após a pandemia de Covid-19. Na França, a maioria dos estabelecimentos ainda estiveram fechados durante o mês de junho. Paris e a região parisiense sofrem mais do que a província em termos de RevPar, afirma o comunicado.
O grupo, que inclui marcas como Ibis, Sofitel e Pullman, conta com 747.805 quartos em 5.099 hotéis.
Fonte: Le Monde