Isso nós já sabemos: o ano de 2023 já é considerado o ano da retomada das viagens e da normalidade no turismo. Mas e aí, quais serão os desafios e oportunidades que se apresentarão para os agentes de viagens ? Seus clientes estarão mais exigentes ? Quais são os novos destinos que estão surgindo ? O que seria mais seguro então e para onde viajar ?
O aspecto mais emocionante da revolução digital é, sem dúvida, a democratização da informação. Pense nisso: você provavelmente não tem o orçamento de marketing da Expedia ou da Booking.com, mas tem acesso às ferramentas que eles usam para gerenciar suas campanhas publicitárias. Se você está realmente determinado a expandir seus negócios, o esforço que está disposto a investir é o único limite.
Por outro lado, lembre-se de que todos os seus concorrentes também podem se beneficiar do mesmo banco de dados de conhecimento facilmente acessível na Internet. Acompanhar as últimas tendências é essencial hoje em dia, e as empresas relutantes correm o risco de serem rapidamente sobrecarregadas e consequentemente extintas.
Isso é ainda mais verdadeiro no atual clima econômico sombrio que afeta a todos nós. A guerra na Ucrânia, a subsequente interrupção das cadeias de abastecimento e o aumento dos preços das commodities (petróleo bruto, milho, etc.) também estão retardando a recuperação.
A Regiondo, principal solução de reserva de passeios e atividades , entrevistou mais de 140 profissionais do setor para entender melhor suas impressões para 2023, os desafios que esperam enfrentar e como estão contabilizando o aumento. O estudo, cujos resultados foram sintetizados por meio de um prático infográfico, foi concebido para traçar as tendências que moldarão o futuro da indústria de viagens, ao mesmo tempo em que analisa em profundidade o cenário socioeconômico da economia atual.
“Nenhum dos entrevistados da nossa pesquisa expressou sentimentos negativos sobre 2023, e 75% estão mesmo convencidos de que o setor tem meios para se recuperar”, disse Oliver Nützel, fundador e CEO da Regiondo, lembrando também que os dados coletados indicam que “mesmo que a indústria do turismo ainda luta para recuperar o dinamismo de 2019, a pandemia agora parece ter ficado para trás. Todas as informações que temos indicam que 2023 será um ano próspero para o segmento de passeios e atividades, com a França se beneficiando de um entusiasmo renovado e crescente do consumidor”.
O quadro geral que emerge da pesquisa mostra uma indústria voltada para o futuro com otimismo generalizado, pronta para dedicar seus recursos aos desafios mais urgentes de hoje: inflação, digitalização e sustentabilidade.
Na verdade, os receios dos profissionais europeus estão agora centrados no potencial impacto da inflação. Enquanto 43% dos entrevistados veem a pressão inflacionária como uma nuvem potencial em um cenário sem problemas, apenas 7% acreditam que isso fará com que os viajantes cancelem totalmente suas férias.
“Quarenta e sete por cento dos operadores acham que os turistas podem mudar seus planos de viagem em algum grau. O que é certo é que veremos um forte aumento nas reservas de última hora”, confidenciou O. Nützel.
As empresas europeias de turismo também veem como prioridade consolidar sua presença online para competir com a concorrência. Não é por acaso que os projetos de investimento mais importantes estão relacionados com a implementação de uma infraestrutura digital (referida por mais de 30% dos inquiridos) e o desenvolvimento de campanhas de marketing online, alvo de mais de 35% dos inquiridos. Isso também se deve ao fato de que 62% das empresas esperam que o ambiente competitivo se torne cada vez mais intenso, ponto em que os recursos humanos terão um papel importante. Também não é por acaso que 59% das empresas estão preocupadas com a dificuldade crescente de recrutamento de seus quadros, a maioria dos quais contratada por meio de canais digitais (cerca de 50%), sem falar nas indicações. boca a boca, que 30% das empresas continuam a usar.
2023 também está se preparando para ser o ano em que as organizações se tornam mais comprometidas com a sustentabilidade. Treze por cento dos entrevistados da pesquisa da Regiondo disseram que planejam grandes investimentos, enquanto 22% já se consideram “verdes” e 31% dizem ter planejado investimentos moderados em sustentabilidade.
Os profissionais do turismo devem manter-se atualizados sobre a atual dinâmica do mercado se quiserem manter a lucratividade diante da queda na confiança e nos gastos do consumidor. Ao entender o impacto econômico das tendências emergentes em nosso setor, as empresas podem tomar as decisões necessárias para se manterem operacionais durante esses tempos desafiadores.
Texto Fonte: Regiondo / L’Echotouristique