Muitas pessoas num determinado lugar em um determinado momento, é como podemos traduzir o “overturismo” para os dias atuais.
Nos últimos meses, o tema sustentabilidade tem estado em todas as discussões, palestras e eventos em torno do turismo responsável. Um exemplo mais recente é a “No list” de Fodor’s Travel que lista os “melhores lugares turísticos a evitar” e dentro da qual você pode encontrar as falésias de Etretat e Calanques. Pessoalmente, tenho dúvidas sobre essas abordagens de “desmarketing” ou marketing ao contrário. É bom lembrar que ao mesmo tempo Paris figura la lista de “Top destinations” desta mesma publicação.
Tem que ter cuidado com essa ação, até porque se não for bem feita pode gerar até o efeito oposto e despertar a curiosidade dos turistas. E muitas vezes em determinados destinos o segredo está em incentivar o turista a visitar a região em períodos fora da alta temporada.
O grande empenho das regiões e seus comandantes deve estar em apoiar a comunicação efetiva em torno de campanhas realmente efetivas e sustentáveis, seja nass falésias de Etretat ou nas Calanques, que estão atualmente entre os 10 lugares do mundo a não visitar, segundo um guia que denuncia a superlotação de turistas.
O site especializado “Fodor’s Travel” publica todos os anos o seu “No List”, os 10 melhores lugares a evitar devido à superlotação turística e às ameaças ao meio ambiente. Entre eles, destacam-se dois locais franceses: as falésias de Etretat, na Normandia, e os riachos de Bouches-du-Rhône.
Dois lugares altos do turismo francês fixados em um guia turístico: as Calanques em torno de Marselha, La Ciotat ou Cassis, mas também as falésias de Etretat. Como todos os anos, o site “Fodor’s Travel” estabelece seus 10 principais pontos turísticos a serem evitados devido à superlotação. Este guia convida os turistas a preservar o meio ambiente.
A partir do mês de fevereiro, com os primeiros raios de sol, Etretat é invadida por turistas. Todos os anos, um milhão de visitantes lotam este ponto alto do turismo francês. O hiperturismo é extremamente prejudicial e hoje, os efeitos já são visíveis nas falésias de Etretat com a erosão da costa: ela recua 20 centímetros por ano.
Veremos portanto um novo trabalho que em breve se desenvolverá nestas e em outras regiões da França, buscando preservar – mas não restringir – os espaços e pontos turísticos. Uma equação difícil, que deve ser mista, sujeita portanto ao mistério de novos tempos, afinal, quem viver verá!