O observatório de Turismo da Côte d’Azur acaba de publicar uma primeira avaliação da temporada de verão.
Sabemos que os brasileiros estiveram em peso na região sul, em especial em Saint-Tropez, mas também em Nice, Cannes e pelas cidades litorâneas. A boa notícia é que se confirma uma notável recuperação do turismo internacional com o regresso de clientes estrangeiros, especialmente os americanos.
Indústria hoteleira: taxa de ocupação estável face ao verão de 2023
Em julho, o desempenho hoteleiro no litoral foi “excelente”, especifica um comunicado de imprensa. A taxa de ocupação no litoral atingiu 86% (+2,5 pontos vs. 2023) e a receita por quarto disponível (Revpar) aumentou +15%. Só no departamento dos Alpes Marítimos, as dormidas em hotéis aumentaram cerca de 3% para uma taxa de ocupação de 83%.
Na primeira semana de agosto, a taxa de ocupação dos hotéis costeiros esteve nos 87% (-2 pts face a 2023), mas com o volume de negócios do alojamento aumentou 9%. As reservas para a segunda quinzena do mês subiram 4 pontos, para 65%.
” Em última análise, com reservas de última hora, a ocupação hoteleira deverá aproximar-se dos 85% em média durante julho e agosto, um ligeiro aumento face ao verão de 2023 (+1pt) ”, sublinha o comunicado.
O retorno dos estrangeiros compensa a ausência dos franceses
Em Julho, os visitantes aéreos provenientes do estrangeiro (de acordo com a ForwardKeys, excluindo companhias aéreas de baixo custo) aumentaram 13% (nomeadamente Sul e Leste Asiático +38%, América do Norte +29%, Médio Oriente +20%). Isto “compensa em grande parte o declínio nas estadias aéreas francesas” (-10%) de acordo com o grupo Aéroports de la Côte d’Azur.
Os norte-americanos geram um quarto das noites em hotéis estrangeiros entre julho e agosto. Eles estão em primeiro lugar entre os clientes estrangeiros na indústria hoteleira, à frente dos britânicos, dos italianos e dos escandinavos.
Concentrados nas áreas de Cannes e Mónaco, estima-se que os clientes do Médio Oriente representarão 6% da ocupação hoteleira estrangeira. Embora crescente, a clientela asiática continua a ser menos significativa.
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Fontes: Observatório de Turismo de Côte d’Azur e L’Echo Touristique