Uma dupla franco-japonesa imagina o Centro Pompidou de 2030

Inaugurado há quase meio século, o Centro Pompidou, localizado em Paris, deverá fechar ao público em setembro de 2025, para grandes obras.

O Centro Pompidou terá uma nova cara em 2030. Nicolas Moreau e Hiroko Kusunoki serão os principais arquitetos deste projeto, ao lado da mexicana Frida Escobedo. A agência Moreau Kusunoki criou o pavilhão central do campus Sciences-Po Paris, entregue em 2021. Por sua vez, Frida Escobedo foi escolhida em 2022 para renovar a ala de arte moderna do Met, o grande museu de arte de Nova Iorque.

Inaugurado há quase meio século, o Centro Pompidou deverá fechar ao público em setembro de 2025 até 2030, para grandes obras de remoção e renovação de amianto. Estes trabalhos estão estimados em 262 milhões de euros, financiados pelo Estado. É na requalificação dos espaços que os arquitetos vão trabalhar. Está ainda estimado em 186 milhões de euros, financiados pelo Centro Pompidou.

Um orçamento ainda não finalizado
“O que queríamos fazer é desenvolver um projeto que respeitasse o edifício” e que tivesse “uma preocupação com a inovação” no coração, explica o seu presidente, Laurent Bon. “Queremos projetar o edifício para o futuro sem adicionar uma camada que seria anacrónica”, acrescenta Nicolas Moreau. No total, “foram encontrados 60 milhões de euros, (…) incluindo 19 milhões correspondentes ao trabalho do Bpi”, a Biblioteca de Informação Pública, especifica o Centro. “Estão em estudo avaliações em termos de patrocínios e projetos internacionais” para angariar a totalidade do orçamento, explica ainda.

No âmbito desta renovação, os vencedores irão transformar “parte dos espaços” do estabelecimento, respeitando o “ADN” do Centro e “a arquitetura atual do edifício” imaginada pelo italiano Renzo Piano e pelo britânico Richard Rogers. No interior, o espaço entre o grande centro de recepção e a primeira cave será aberto, “criando assim um novo volume em três níveis”.

A praça será reformada
O objetivo a longo prazo é simplificar a organização espacial, “de forma a identificar princípios de planejamento claros e legíveis”, explica a instituição. Os diferentes espaços expositivos serão “redesenhados” e será instalado um centro “Nova Geração”, “dedicado a funções de relaxamento, prática artística e lúdica”. Os espaços de apresentação ou exposição também serão integrados no Bpi, que também foi reformado.

O piso 7 do Centro será tornado acessível ao público, com a instalação de um terraço panorâmico. A “La Piazza”, nomeadamente a grande praça em frente ao Centro, também será requalificada,  com a instalação de stands junto ao Atelier Brancusi, “de forma a convidar os transeuntes a sentarem-se”.

A realocação das coleções do Centre Pompidou começará no outono.

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