Além de suas exposições digitais, o Palácio de Versalhes oferece um reencontro virtual da visita do rei de Sião à corte de Luís XIV e do famoso baile de Ifs, oferecido por Luís XV.
É claro, não podemos deixar de mencionar aqui o próprio site do Castelo onde você encontrará inúmeras exposições, informações e tudo mais à respeito: www.chateauversailles.fr .
Trouxemos então três dicas de roteiro para você, leia a seguir:
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Bom vamos então à exposição. Depois de Cingapura em 2019, a turnê da exposição digital “Virtually Versailles” continua em Xangai, no shopping Xitiandi Style. Uma apresentação que vai até o dia 31 de maio de 2021, esse evento oferece uma viagem imersiva pelo universo do palácio, sua decoração, suas coleções e seus jardins. Voltado para públicos não familiarizados com Versalhes e apreciadores de tecnologias digitais, Virtually Versailles conta com as ferramentas mais inovadoras: vídeo 360 °, passeio imersivo e interativo, bicicletas conectadas, hologramas, realidade virtual … Com Virtually Versailles, o Palácio de Versalhes começa para atender seus públicos em todo o mundo, dando-lhes as chaves para entender sua história para despertar o desejo de uma futura visita ao local.
Veja com seus próprios olhos:
Mais uma vez, Versailles brilha e atende o público internacional ao implantar uma experiência digital
Com uma área de cerca de 2.500 m2, o campo oferece uma imersão no universo do Château e da sua Herdade através dos seus locais emblemáticos, das colecções e dos momentos chave da sua história que o tornaram universalmente conhecido. Esta viagem sensorial e interativa homenageia o esplendor e a imensidão da propriedade, graças às tecnologias de imersão mais inovadoras e criativas.
Para a sua realização, o Château contou com o generoso apoio da Fundação Corporativa Michelin e de numerosos parceiros tecnológicos. Depois de Xangai, a experiência Virtually Versailles pretende viajar para 7 outras cidades chinesas. Ah, quem dera se chegasse por aqui na AMérica do Sul, não é mesmo ?
O que a exposição apresenta ?
No século XVII, o Sião aparece como a grande potência da Ásia entre a Índia e a China. De tradição budista, fascina os ocidentais pela tolerância com as outras religiões, mas também pelo refinamento de sua cultura. Sob o reinado de Phra Naraï (1657-1688), a influência do Ocidente assume uma grande escala. O rei Narai busca um aliado na Europa. Será a França, que conseguiu se manter fora das intrigas do comércio holandês. Depois de uma primeira embaixada malsucedida em 1681, uma segunda foi enviada à França em 1684, ricamente recebida por Luís XIV. O Rei Sol, por sua vez, enviou uma missão diplomática ao Sião em março de 1685 com vistas a acordos comerciais, mas também para converter o rei Narai ao catolicismo. Ela voltou à França em junho de 1686, acompanhada por uma nova embaixada siamesa.
A chegada na França
A embaixada, desembarcada em Brest em 18 de junho, chegou a Versalhes em 1º de setembro de 1686. 1500 pessoas estiveram presentes. A mobília de prata é novamente instalada na plataforma real. As apostas são altas: o apoio militar do Sião. Apesar de sofrer de uma fístula, Luís XIV recebe os embaixadores segurando a carta de Phra Naraï em uma caixa. Cobertos com seus incríveis chapéus pontudos, eles se curvam ao rei, como um deus vivo. Eles podem olhar para ele, ao contrário de seu costume. Após a entrega da carta, os embaixadores recuam de mãos dadas. O rei lhes oferece um tour por seus apartamentos e jardins. Um dos convidados do Sião declara, saindo do Cabinet des Médailles, que depois das três grandezas do Homem, Deus e do Paraíso, ele agora conhece a de Versalhes!
A embaixada não teve o resultado esperado: Phra Naraï foi derrubado em 1688 e substituído por um tirano, chamado Pitracha, que fechou definitivamente o Sião ao Ocidente, com exceção da Holanda. A luta contra isso, portanto, não acabou.
Pouco mais de dois séculos depois, a guerra franco-siamesa, chegou com força total e aproveitou-se da fraqueza dos siameses na região e das invasões periódicas por rebeldes vietnamitas, o que obviamente aumentou as tensões entre Bangkok e Paris. Pouco após o conflito, os siameses concordaram em ceder o Laos para a França.
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Fonte: Inspiração e texto, Château de Versailles.