Turista brasileiro passa a ser prioridade para destinos internacionais

Mais um Salão IFTM Top Resa que revela as novidades de promoção dos destinos internacionais. E a França, por exemplo, propõe planos de ação para diversos continentes, o que inclui certamente a América do sul, Central e continuamente a América do norte. A nova Ministra Olivia Grégoire que cuida da pasta do Turismo, também orienta os trabalhos para essa retomada do turismo. Com Comissões, pesquisas, levantamento de informações e dedicação total para a retomada das viagens.

Em um primeiro plano, o foco foram os mercados mais próximos como nós mesmos anunciamos aqui no portal R4P em artigos anteriores. Hoje, o destino foca nos mercados mais distantes, como é o caso do Brasil, países da América do sul e México.

Mas também não se enganem. Enquanto a guerra está rolando solta por lá, a Rússia deixa de ser um cliente em potencial de anos e anos para a França, e assim fica um grande vazio a ser preenchido por novos clientes, além de inúmeros outros fatores. Para nós aqui no Brasil, é como se fosse a conjunção de diversos fatores, agora favorecendo a promoção destes destinos internacionais aqui na nossa casa. Eles veem em busca dos turistas brasileiros, que pagam bem, consomem e tem bom gosto.

A França então surfa nestes excelentes números do verão 2022 e porque não dizer de setembro também, assim como outros países da Europa. Mas é verdade, foram meses excepcionais para o destino. Até o momento as tendências para o inverno são positivas, para a montanha e esqui, aproveitar a dinâmica e fidelizar a qualidade dos sítios e melhorar o atendimento é a meta. Mas também, buscar a clientela que não participou destes meses de reconquista, incluindo os turistas da América do sul, é fundamental.

Por isso vemos inúmeras ações de promoção de destinos internacionais neste momento aqui no Brasil, de diversos destinos. Então, finalmente pensamos: o turista brasileiro virou prioridade – mesmo que por outras circunstâncias alheias – e chegou nossa hora.

O impacto da inflação se sente também nos números e resultados, o aumento do custo da energia e a dificuldade de recrutamento de equipes e pessoal também causa preocupação. As agências de viagens devem portanto cada vez mais se especializar e sobretudo se dedicar ao turismo responsável.

Mas nada disso será freio para o turista brasileiro, que pretende arrumar as malas e viajar cada vez mais este final de ano e em 2023. A redução do IRRF sobre remessas ao Exterior 6% a partir de 2023 será um baita avanço para todos nós.

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