Diretor Geral do Club Med tenta reabertura dos teleféricos

Um mar de dificuldades para superar

Se por aqui no Brasil as dificuldades no turismo são inúmeras, com a inércia do governo e dos responsáveis, na França não é diferente. A diferença é que lá as medidas de apoio e sustentação aos profissionais de turismo funcionam, pelo menos até hoje ou até fevereiro deste ano, quando serão reavaliadas. Mas não se sabe até quando o governo francês irá aguentar e se essas medidas seguirão eficazes: afinal de contas ninguém consegue mais esperar, e confinar já não é tanto uma solução bem-vinda. É preciso então vacinar!

Resistir, é o momento

Neste meio tempo, na França, um setor ainda luta para resistir, existir: as estações de Esqui. Recentemente o CEO do Club Med pediu ao primeiro ministro Jean Castex para reabrir os teleféricos para as férias de inverno. As perdas são enormes para este setor.

O pedido foi feito por carta, as férias de inverno começam oficialmente dia 06 de fevereiro e o apelo para “salvar a montanha francesa” visa preservar um período que representa 30% da atividade das estâncias de esqui. E acima de tudo, chega poucos dias antes de uma decisão tão esperada pelos profissionais sobre uma possível reabertura dos teleféricos.

“O Club Med, com os seus parceiros, tem investido entre 120 e 150 milhões de euros por ano há vários anos, explica o CEO. Uma temporada é de 10 bilhões de euros em faturamento. para todos os prestadores envolvidos. Uma abertura, mesmo parcial, evitaria o desespero “,

acrescenta Henri Giscard d’Estaing. O chefe do Club Med opõe-se, no entanto, à possibilidade de uma abertura posterior: “Permitir que os resorts de esportes de inverno recebam clientes apenas no início de março faria tanto sentido quanto abrir praias em outubro ”, disse ele.

Toomada de decisão na próxima semana

No dia 20 de janeiro o primeiro ministro decidirá sobre as férias de inverno dos franceses, mas também sobre a sobrevivência deste ecossistema que já sofreu terrivelmente com os efeitos da pandemia, pelo segundo inverno consecutivo.

Conclusão

Por aqui torcemos para que as medidas corretas sejam levadas em conta, que as estações possam reabrir seus teleféricos com todas as medidas sanitárias implantadas e que as reservas e o turismo das montanhas possa passar pela tempestada, ainda de pé.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 × 2 =